Dia Internacional da Mulher

A CGTP-IN comemora o Dia Internacional da Mulher, saudando as mulheres e as trabalhadoras que, sob o lema: “Agir em Igualdade. Lutar para Mudar”, manifestam a sua disposição de luta pelo emprego, por melhores salários, por horários justos, lembrando que as reivindicações de hoje têm muito em comum com as reivindicações das operárias de Nova Iorque que, em 1857, perderam a vida quando lutavam por condições de trabalho dignas.

Comunicado de Imprensa n.º 016/09

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

A CGTP-IN comemora o Dia Internacional da Mulher, saudando as mulheres e as trabalhadoras que, sob o lema: Agir em Igualdade. Lutar para Mudar”, manifestam a sua disposição de luta pelo emprego, por melhores salários, por horários justos, lembrando que as reivindicações de hoje têm muito em comum com as reivindicações das operárias de Nova Iorque que, em 1857, perderam a vida quando lutavam por condições de trabalho dignas.

É em homenagem a estas trabalhadoras que se comemora o dia 8 de Março, cujo significado é, para a CGTP-IN, um dia de esclarecimento e de LUTA!

À grave situação social e laboral com que se defrontam os/as trabalhadores/as tanto no sector privado como na Administração Central e Local, o Governo responde com a publicação do Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas facilitando os despedimentos e a destruição do vínculo de emprego público, comprometendo a estabilidade no emprego e institucionalizando a precariedade.

Com a publicação do Código do Trabalho o patronato pretende aumentar a precariedade e destruir a contratação colectiva, simplificando os despedimentos e violando direitos fundamentais como os da maternidade e paternidade, entre outros.

O desemprego das mulheres representa 8,9%, quando o total de desempregados, homens e mulheres, é de 7,8%, segundo os dados do INE, relativos ao 4.º trimestre.

Os baixos salários continuam a proliferar e nos sectores do calçado, na cortiça, na restauração e têxteis, a diferença entre o ganho médio dos homens e o ganho médio das mulheres é da ordem dos 23%.

Os horários de trabalho são desrespeitados criando graves problemas às trabalhadoras e trabalhadores em relação à conciliação entre o trabalho e a vida familiar e pessoal. Como se não bastasse, o Governo pretende pôr termo ao que resta da rede pública de equipamentos sociais (jardins de infância, lares e outros) e contratualiza com outras entidades, dificultando o acesso as estes serviços, nomeadamente, às famílias mais carenciadas e com fracos recursos económicos.

Por estas razões, as organizações sindicais da CGTP-IN estão a realizar iniciativas nos locais de trabalho, por todo o país, o sentido de chamar a atenção dos/as trabalhadores/as, da população em geral, e dos media em particular, para agrave situação existente e exigir do Governo mudança nas suas políticas para a resolução dos problemas.

A luta vai continuar com a Manifestação Nacional, no dia 13 de Março, onde as mulheres irão participar, continuando noutras acções agendadas até ao 1º. de Maio, e na realização da V Conferência Sindical para a Igualdade entre Mulheres e Homens, a realizar em 22 de Maio de 2009.

Lisboa, 06.03.2009
DIF/CGTP-IN