Algo Vai Mal no SNS - Exige-se Explicações do Governo

saude2007A CGTP-IN solicita reuniões ao Ministro da Saúde, Ordem dos Médicos e Sindicatos do Sector.

Comunicado de Imprensa n.º 04/07

 

 

 

ALGO VAI MAL NO SNS - EXIGE-SE EXPLICAÇÕES DO GOVERNO

 

A CGTP-IN solicita reuniões ao Ministro da Saúde, Ordem dos Médicos e Sindicatos do Sector.

 

 

A CGTP-IN tem acompanhado as preocupantes situações públicas que têm ocorrido com instituições e serviços do SNS, sem que haja, por parte do Governo, os devidos esclarecimentos ao País:

 

- É inadmissível a paragem temporária da linha telefónica do 112 nos distritos do Porto, Lisboa e Viseu, entre outros;

- A morte do cidadão em Odemira por défice de intervenção integrada das instituições envolvidas;

- Embora há mais tempo, continua sem se saber, em relação ao naufrágio na Praia da Nazaré, porque razão o sistema de socorro não accionou o INEM, através do CODU, dado deter um helicóptero equipado para situações de salvamento a poucos km da Nazaré (Santa Comba Dão).

 

Perante estes acontecimentos, ocorridos em tão pouco tempo no domínio do sistema de socorro a emergências, é notório que a situação é grave e não pode ficar no esquecimento. O Governo tem que, obrigatoriamente esclarecer o que falhou e que medidas vão ser tomadas para que tais situações não voltem a repetir-se.

 

A CGTP-IN, também não pode deixar de evidenciar que a carência de recursos materiais e humanos (médicos, enfermeiros e outros profissionais), estão a colocar em causa as necessárias respostas aos cidadãos, designadamente dos serviços de urgência, que se agrava com o encerramento de SAP’s dos Centros de Saúde.

 

A CGTP-IN considera que pode tratar-se de uma “cortina de fumo” o famigerado despacho do Sr. Ministro da Saúde, que torna incompatível o exercício de funções no SNS e de cargos de direcção e coordenação no sector privado, e que irá contribuir para a necessária separação dos sectores públicos e privados que a CGTP-IN há muito exige.

 

Neste quadro, a CGTP-IN solicitou reuniões ao Ministro da Saúde, Ordem dos Médicos e Sindicatos dos Profissionais do Sector.

 

 

DIF/CGTP-IN

Lisboa, 2007-01-17